O desabafo de um fiel. Carta aberta ao Padre Cleber Eduardo dos Santos Dias

Recentemente vi publicado no Fratresinunum uma carta do Rev. Padre Cleber Eduardo dos Santos Dias referindo-se a herética e blasfêmica Campanha da Fraternidade 2016, cujo tema é "Casa comum, nossa responsabilidade".
Este ano a CNB "do" B conseguiu superar todas expectativas marxistas e leva os brasileiros a pensar que em breve estaremos vivendo em Cuba, com moradias comuns a baixo custo, tamanha é a falta de vergonha que tal entidade hoje se empenha em lutar por "causas sociais" em detrimento da doutrina.
Também não é necessário dizer que tais doutrinas marxistas já foram condenadas a muito tempo pelo Magistério da Igreja, sendo contrárias ao ensinamento perene professado por 2000 anos pela Santa Igreja Católica.
Penitência, juízo particular, juízo final, inferno, paraíso, purgatório e tudo mais que diz respeito a doutrina imutável da Igreja são esquecidos para iludir os fiéis com temas, como dito, de cunho marxista, voltados a "políticas sociais", que longe de questionar se são de fato uma preocupação da sociedade civil, - e eu até acredito que sim - , pergunto-me assim como inúmeros fiéis que se questionam a respeito do ocorrido, Porventura esse é de fato a missão dada por Nosso Senhor Jesus Cristo a Igreja para que fosse cumprida por todos os séculos dos séculos? Não bastasse isso, a CNB "do" B, cumprindo seu propósito de destruir a fé católica, ainda aplica a Campanha da Fraternidade o falso ecumenismo implantado no CVII, ecumenismo este que ofende a Realeza de Nosso Senhor ao colocar no mesmo nível o único e verdadeiro Deus, Uno e Trino, cultuado única e exclusivamente pelos católicos, nivelando-O aos falsos deuses, que como diz São Paulo, na verdade são demônios.
Dito isso, gostaria de me ater a um pequeno detalhe dito pelo sacerdote em seu texto, o qual transcrevo abaixo:

"Quando um padre se levanta contra estas questões candentes ele é tachado de “não está em comunhão com a Igreja” ou, “não está em comunhão com a Diocese” ou “não está em comunhão com o presbitério”. Conversa fiada de que detêm o poder, mas não detêm a razão. Senhores… o mal e o pecado continuam ser mal e pecado mesmo que todos digam que não.
O que ocorre com tal padre, na melhor das hipóteses é ostracizado pelos colegas, na pior é suspenso do uso de ordens. VEREMOS o que lá vem para mim."

Reverendo Padre Cleber, de fato quem defende a fé católica, não está em comunhão com o modernismo que assolou alto clero da Igreja atual. Ou se é católico, defendendo a fé católica, ou se é comunista, atuando como atuam os senhores bispos pertencentes a CNB "do" B. Também estou inteiramente de acordo com o Reverendo Sacerdote no que diz respeito ao poder, a razão e o pecado. "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens." (Atos 5, 29) A quem então devemos seguir? Acaso vale ao homem seguir a bispos modernistas e desrespeitar a Deus? Terminando uma pequena análise do trecho final do seu comentário, a quem o Reverendo Sacerdote vai preferir seguir, caso seja suspenso de ordem ou seja enviado a última paróquia no fim de Novo Hamburgo? Ficará calado e aceitará os desmandos que a CNB "do" B impõe aos católicos? Desculpe-me, a muitos pareceu de extrema coragem a atitude do Sr ao publicar esta carta. A mim, último e indigno escravo da Virgem Santíssima, parece-me mais do mesmo. Ao final, os modernistas seguirão dando as cartas e aqueles que pensam estar defendendo a fé, continuarão submissos aos inimigos de Nosso Senhor.





Eugênio Mendes de Souza Lima
Contagem / MG


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